Impressionante o poder e a influência que a televisão tem na sociedade. As pessoas perdem horas em frente aos mais diversos programas de TV. E com essa briga entre a Globo, o SBT e a Record, a coisa fica mais feia ainda. Porque uma fica querendo ser melhor que a outra, mas qualidade que é bom, nada! A programação da TV aberta é um “lixo”, vamos combinar, mas ainda sim perdemos horas e horas em frente as novelas, aos programas de auditório e aos Realities shows. Mas para falar nesse poder e influência que a TV tem sobre as pessoas quero falar do ZINA. Lembra do Zina? Aquele cara que apareceu no Pânico na TV, que dizia: RONALDO? Pois é, ele mesmo. O cara ficou famoso. Realizou alguns de seus sonhos como: conhecer Pelé, Ronaldo, Dunga, ainda ganhou uma casa e um contrato com o Pânico na TV. Ficou assim, “famoso” da noite para o dia, sem falar no toque para celular com o funk do Zina: “Rô Rô Ronaldo”. Isso é tudo muito engraçado, no momento em que você começa a analisar qual o beneficio intelectual e cultural que a TV trás para as nossas vidas? Porque não perdemos nosso tempo lendo um livro, escrevendo artigos ou coisa do tipo? Não! Nós preferimos as baixarias da TV, para questionar no ônibus ou na “rodinha” do trabalho por que o Dado foi o campeão da fazenda? O que vai acontecer com Yvone no final da novela? Sem falar nos bordões que fazemos questão de repetir para mostrar que estamos “interados” de tal assunto: “É a treva”! “Are Baba”! “Prefiro não comentar”! “Ronaldo”! Affffff, dá pra ficar um dia só para escrever esses tais bordões que nos “empreguinam” de tal forma, que às vezes é difícil se libertar. Mas voltando ao Zina, o cara aparece na TV, manda um salve para todo mundo, tipo assim: quero mandar um salve para a pizzaria pôr-do-sol (a melhor pizzaria do mundo que tem lá no Brasil), salve pro Dedé, pro Daniel...e assim vai, sem esquecer o salve para os amigos da Xurupita. Sem perder o fio do novelo, até quando vai ser divertido os “salves” do Zina pra moçada da Xurupita? É isso, a TV tá aí para mostrar o que eles acham que é bom, e as pessoas abraçam tudo o que eles mostram por conta da palhaçada que estamos acostumados a ver no Senado. Sei que não é engraçado o arquivamento do processo do Sarney. Não é engraçado o Mercadante voltar atrás da sua palavra que era irrevogável (acho que irrevogável no dicionário mudou de significado pelo menos pra ele), mas estamos acostumados com esse circo, então o que nos resta é ficar em frente à televisão e rir ou chorar com toda palhaçada que nos é apresentada...
(Cryslley Alsan,25/08/2009)
Ainda continuo sem fôlego para escrever novos textos. Mas estamos voltando devagarinho. Hoje foi o Pão e Circo, mas assim que encontrar um pouco mais de disponilbilidade estarei postando coisas novas, e agripe ainda vem atrapalhar um "tikin" (mas nem é a gripe suína)... rs E aproveitando o Zina, quero mandar um salve para todos os amigos em especial essa semana para os colegas de trabalho Wilson e Edriano que fazem niver dias 26 e 27/08!!!
No mais...
...estou indo embora...
"Há braços" aos amigos e um salve aos navegantes!!! rsrs
Muito bom esse post...concordo plenamente que atualmente a Tv aberta serve apenas para empobrecer o intelecto....Parabéns...
ResponderExcluirMuito bom
ResponderExcluirComo diria Mario Wolf " a sociedade de massa é a jurisdição dos imcompetentes"
ResponderExcluirInfelizmente não se trata apenas da massa manipulável ou dos abusos da midia. O fato é que a sociedade ( massificada ou não) tem a necessidade de se sentir parte de alguma coisa, o sentimento de pertencimento. É aí que a midia entra se oferecendo como ponto de convergencia, um lugar onde todos se encontram, é isso que faz as pessoas imitarem a TV, as passarelas... a vontade de ser igual a todo mundo. Exatamente, a vontade idiota que faz as pessoas se anularem acreditando que isso é igualdade sem desconfiar que estão se tornando uma porcaria de cópia malfeita do excremento midiático, daquilo que a midia produz e nem ela mesma valoriza.
As coisas pitorescas que a midia vende em forma de humor muitas vezes por não acreditar que aquilo, de tão ruim que é, seria capaz de convercer um imbecil qualquer.