terça-feira, 22 de setembro de 2009

SUJEIRA PRA TODO LADO






Encontrei esse texto de uma professora de Salvador e resolvi postar, pois é muito bom:



As labaredas não me fazem ter dúvidas, a Inquisição persiste. Talvez os mais apressados pensem ser esta uma defesa da rebolativa professora que subiu ao palco para dançar uma das mais recentes pérolas da música baiana, mas não o é.O que para mim é tão revoltante, óbvio ululante em neons que piscam pela noite de breu, é que a incoerência, a parcialidade e as cegueiras do conhecimento (como diria Morin) continuem perenes História adentro. Ícone da Educação, a atitude da professora não é condizente com a sua condição magnânima na sociedade, qual seja, educar, dar exemplos! Pena que o seu papel não seja tão importante quando se trata da sua remuneração, por exemplo. A incapacidade humana de analisar o todo e não apenas as partes é absurda, quando não entendiante, como na mínima possibilidade de debater coisas deste tipo, no caso “a vergonhosa atitude da professora”, com aquela calcinha “toda enfiada”. A cena é patética por si só.O que me atrai deveras é entender por que diabos uma música como essa existe? O que me atrai mais ainda é entender por que diabos II esta música toca na rádio, dentro dos carros e casas, EDUCANDO, enquanto uma professora é punida por fazer o que todo mundo ouve impassível, ou mesmo aos requebros? O que me atrai neste caso é compreender por que uma professora é demitida, enquanto Sarney “todo enfiado” na presidência do Senado não é retirado, por deixar “toda enfiada” a folha de pagamento da importante instituição do Legislativo, com seus parentes?Enfim, talvez o fato de ser "fêmea" evoque a Eva primordial que toda mulher encerra, e mereça ser punida por fazer do seu glúteo a maçã que corrompe. Talvez, por ser professora, mereça ser punida para parecer que alguém se preocupa realmente com a Educação neste país. A minha impotência se da aí, quando ao invés de colocarmos o todo em debate, sucumbimos aos sintomas de uma sociedade que insiste em se fazer pequena e alienada. .Bom seria se o problema do Brasil se resumisse a coreografias vulgares em cima dos palcos, mas a verdadeira e pior vulgaridade, que faz do nosso lindo país um dos mais desiguais do mundo, costuma acontecer entre quatro paredes, em escritórios e gabinetes de gente com trajes compostos, de corte fino e moral acima de qualquer suspeita.Mas, entre quatro paredes pode.






Profa. Daiane Oliveira - Graduada em História pela UNEB / Professora da Rede Estadual de Ensino da Bahia/ Professora do Colégio Marista Patamares.
Ah, a professora citada no texto, aceitou o convite pra ser dançarina profissional: http://www.infosaj.com.br/ver/novidade/professora_faz_estreia_oficial_como_dancarina_em_show_de_pagode.html
E falando nessas coisas...
“Se não sou o que pensou
Me libera
Não insista
Vai viver um outro amor... “


Eu não aguento mais ouvir isso. Onde eu passo ta lá “Dejavu” tocando. É o vizinho lavando o carro, é na pizzaria, é na televisão, é no rádio... Eu fico pensando, o que faz desses modismos musicais que surgem do nada “pegar” tanto? Por que as pessoas gostam tanto desse tipo de música, daqueles figurinos bregas das cantoras, e bailarinas seminuas no palco? E como se não bastasse tudo isso, ainda tem um DJ vestido de Napoleão para “modernizar” o que é brega, deixando as coisas mais toscas do que realmente são...
Enfim, quero deixar um SALVE à todos os São Paulinos, mesmo com o tropeço no domingo (com um simples empate), ainda estamos no páreo para levar mais um título no brasileirão... Vamos secar o Palmeiras amanha no jogo contra o cruzeiro no Mineirão... (tomara que o Cruzeiro dessa vez vença em casa).
Fiquem com Deus!
Vitinho meu bem, força aí que tudo vai da certo e vc vai sair dessa com muita saúde!!! O nosso Deus está do seu lado, estamos orando por vc!!
Milhõesssssss bjokasssssssss a todos!!!!!!!!!!!!!!!

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