“Num deserto de almas também desertas, uma alma especial reconhece de imediato a outra”¹
Não foi por acaso que escolhi essa frase do Caio Fernando Abreu para começar a escrever esse texto. Em uma conversa com um amigo, falávamos de “encontros”. Ele na verdade quer “me casar” [risos] e dizia que tem um amigo bacana para me apresentar e que formaríamos um belo casal. Eu ri muito e ele também, tirando maior “sarro” de mim. Mas segundo ele, eu e o “tal rapaz” nos “reconheceríamos” de imediato, uma vez que ele acha que seríamos almas gêmeas, não sei se vocês me entendem. Tão engraçado isso, porque foi uma conversa que começou do nada e de repente estávamos lá arquitetando o encontro, y otras cositas màs. Divertidíssima toda situação! Pedi uma foto para fazer uma pré-avaliação externa, para vê se o “tal rapaz” era bem apanhado, sem pelos pelo corpo e outras coisas que não me atrai. [muitas gargal-hadas] Mesmo ao telefone meu pensamento foi longe. Fiquei imaginando que realmente estou ficando “veinha”, sozinha, completamente uma frigideira (a única panela que não tem tampa). Alguns dizem (especialmente esse meu amigo) que a frigideira usa a tampa das outras panelas, só que a tampa das outras panelas não encaixam na frigideira, haja vista que ficam pequenas ou grandes demais. Então, voltei às minhas filosofias de botequim em que eu sempre digo que estar sozinha e feliz, vale mais do que estar com alguém pra não estar só. Mas isso está ficando tão repetitivo, que estou quase acreditando. Tudo bem, quando pessoas que não convivem comigo, que não me conhece de verdade me “analisa” e cobra um alguém, uma figura masculina ao lado, eu tiro de letra é claro, pois não tenho a obrigação de dar satisfação da minha vida pessoal a ninguém. Mas quando uma pessoa do meu convívio, que conhece meus desejos, meus sonhos, me “cobra” uma coisa dessas, dá uma sensação “nula” de vida, do tipo: qual será o meu problema? O que realmente acontece comigo? Tanto questionamento interno, que me faz pensar sobre o amor, ou sobre relacionamentos sei lá, é tão confuso! Especialmente pra mim que sempre fui tão bem resolvida com esses assuntos, de repente tudo fica tão desigual e eu não sei de que forma viver com essa situação. Isso me faz pensar em solidão, e solidão dói, machuca, me faz tão mal. Eu não acredito em almas gêmeas e sou bem “ácida” pra essas coisas de amor, mesmo sendo a última das românticas, mas é que as circunstâncias e as experiências me deixaram “cítrica”, ás vezes até sem nenhuma doçura na alma. Mas a pressão, a obrigação em estar com alguém só faz-me acreditar que jamais uma alma reconhece a outra de imediato, pois só o tempo nos faz reconhecer ou ser reconhecidos pelo que achamos ou chamamos de amor.
(Cryslley Alsan e Fábio Lisboa, 22/11/2009)
¹ Aqueles dois – Caio Fernando Abreu
Olá pessoas!!!
Mais uma semana começa, mais um mês termina e o Brasileirão pega fogo...Que rodada emocionante foi essa desse fim de semana!!! A sorte está lançada, o meu TRICOLOR continua lutando pelo HEPTA, e aqui pra nós, seremos CAMPEÕES, mais uma vez...hehehe
Quero deixar um SALVE p/o Del que me liga no "calorão" do sabado a tarde...rs
E semana q vem se Deus quiser estarei de férias... Obaaaaaaaaa!!!
"Há braços" aos amigos e um salve aos navegantes!!!
Fiquem com Deus sempre!
Bjokassssssssssssssssssssssssssss!!!
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