Essa semana uma canção no rádio me chamou atenção por uma frase:
“não me ame, porque pensa que eu pareço diferente, e não pense que é para sempre, só porque estamos juntos...”¹
Isso me fez lembrar vários textos sobre relacionamentos que eu já escrevi, já li. Eu podia sentar em frente ao PC e escrever sobre tantos assuntos, mas juro não resistir! As DRs sempre dão inspiração.[risos] Não para falar sobre “coisas” melosas, príncipipes encantados ou coisa e tal. Mas, para falar sobre a individualidade que as pessoas perdem quando se relacionam. Eu fico analisando algumas amigas e fico “boba”, quando vejo que a cada dia elas se anulam, ficam cegas em função da vida de outrem. Não sei vocês, mas eu costumo observar e fico impressionada com o jeito que as pessoas se comportam em relação à pessoa amada, especilamente às mulheres.(não que os homens também não façam a mesma coisa, mas com certeza em menor proporção).
Não sei se eu estou sendo muito ácida nos últimos tempos, mas a mulherada está cada vez mais obcecada em segurar alguém. Isso é muito engraçado, nesse mundo tão feminista, em que ser independente é tão “sexy”. As DRs continuam uma incógnita! Eu prefiro dizer que é um belo dramalhão, coisa de novela mexicana, mas ainda sim, não deixa de ser interessante analisar o comportamento eufórico do mulheril, o ciúme desacertado em que é mais fácil viver para ele, do que tentar ser feliz sozinha! Sim, os relacionamentos são ótimos, desde que não se perca a identidade. Talvez, quem esteja lendo esse texto deva estar pensando, ela fala assim porque está sozinha. Mas, nem sempre estar acompanhado é estar a dois, é viver a dois. O fato é que estar com alguém não garante felicidade, se fosse assim não existiam as traições, as separações... Sim, aprendemos a conviver com tais, mas será que conseguimos superá-las? Ah, quão profundas e abrangentes são as marcas deixadas por uma dor de amor! Isso até parece refrão de música sertaneja, mas todo mundo tem uma marca dessa escondida na alma. Até porque, mágoas não passam, apenas adormecem. Nunca vou deixar de amar, isso é fato! Também não pretendo ficar sozinha por toda minha vida, mas perder a identidade para agradar outrem não faz a minha cabeça. Estar acompanhada para não estar sozinha, também não me atrai.
Como diz o Fabrício Carpinejar ² :
“Essa história de alma gêmea é incesto. A gente não nasce para casar com a nossa imaginação, senão ficaríamos solteiros a vida inteira. O importante é encontrar alguém que nos desafie nos questione nos faça pensar diferente. Amar é tirar férias de si mesmo, conhecer outros hábitos e gostos, descobrir que se aprecia, por exemplo, o odiado chuchu.”
Prefiro dizer que tanto faz! Ou talvez eu diga sim, para alguém que me questione que me faça pensar diferente, que me faça conhecer outros hábitos e gostos, ou então, me faça feliz por apenas um instante ou pelo resto de minha vida, quem sabe! Eu não tenho pressa. Só não quero deixar de existir para dá lugar a outro, seguir sofrendo e ficar por dentro cheio de arrependimento³...
Não sei se eu estou sendo muito ácida nos últimos tempos, mas a mulherada está cada vez mais obcecada em segurar alguém. Isso é muito engraçado, nesse mundo tão feminista, em que ser independente é tão “sexy”. As DRs continuam uma incógnita! Eu prefiro dizer que é um belo dramalhão, coisa de novela mexicana, mas ainda sim, não deixa de ser interessante analisar o comportamento eufórico do mulheril, o ciúme desacertado em que é mais fácil viver para ele, do que tentar ser feliz sozinha! Sim, os relacionamentos são ótimos, desde que não se perca a identidade. Talvez, quem esteja lendo esse texto deva estar pensando, ela fala assim porque está sozinha. Mas, nem sempre estar acompanhado é estar a dois, é viver a dois. O fato é que estar com alguém não garante felicidade, se fosse assim não existiam as traições, as separações... Sim, aprendemos a conviver com tais, mas será que conseguimos superá-las? Ah, quão profundas e abrangentes são as marcas deixadas por uma dor de amor! Isso até parece refrão de música sertaneja, mas todo mundo tem uma marca dessa escondida na alma. Até porque, mágoas não passam, apenas adormecem. Nunca vou deixar de amar, isso é fato! Também não pretendo ficar sozinha por toda minha vida, mas perder a identidade para agradar outrem não faz a minha cabeça. Estar acompanhada para não estar sozinha, também não me atrai.
Como diz o Fabrício Carpinejar ² :
“Essa história de alma gêmea é incesto. A gente não nasce para casar com a nossa imaginação, senão ficaríamos solteiros a vida inteira. O importante é encontrar alguém que nos desafie nos questione nos faça pensar diferente. Amar é tirar férias de si mesmo, conhecer outros hábitos e gostos, descobrir que se aprecia, por exemplo, o odiado chuchu.”
Prefiro dizer que tanto faz! Ou talvez eu diga sim, para alguém que me questione que me faça pensar diferente, que me faça conhecer outros hábitos e gostos, ou então, me faça feliz por apenas um instante ou pelo resto de minha vida, quem sabe! Eu não tenho pressa. Só não quero deixar de existir para dá lugar a outro, seguir sofrendo e ficar por dentro cheio de arrependimento³...
E como no embalo da canção que tocava no rádio:
“... não me ame, porque pensa que eu pareço diferente, e não pense que é para sempre, só porque estamos juntos...”
(Cryslley Alves, 26/06/2009)
Abraços aos aniversariantes da semana:
Marília de Fátima - Parabénsssssssssss!!!
E uma abraço enorrrrrrrrrrrrrrrrrrrrmeeeeeee ao Demetrio's Barreto. (Del um grande abraço meu querido e um beijo na careca)...rsrs
¹Uma versão da música “non me ames” de Jennifer Lopez e Mark Anthony – versão em português cantada por Tania Mara e Alexandre Pires
² "Um poeta com a intromissão do autor". Mais textos do Fabrício visitem: http://www.fabriciocarpinejar.blogger.com.br/
³ Uma versão da música “non me ames” de Jennifer Lopez e Mark Anthony – versão em português cantada por Tania Mara e Alexandre Pires
